quinta-feira, abril 29, 2010

Rodolfo Salm fala sobre Belo Monte pro Fantastico

Especialista diz que destruição da Bacia do Xingu terá consequências no planeta
Do campus da Universidade Federal do Pará, saíram especialistas que fizeram um relatório apontando falhas no projeto.



No último domingo (25), a repórter Sônia Bridi mostrou o que está em discussão no projeto da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A obra tem defensores entre quem espera pelos empregos gerados por ela e é criticada por índios e cientistas, por causa do impacto ambiental.
Na região da volta grande do Xingu, a gente precisa recalibrar nosso senso de espaço. Tudo é grande. É imensa a transamazônica - enorme o trecho sem asfalto, 800 quilômetros. A cidade de Altamira, a maior da região fica no maior município do mundo.

FOTOS: Veja os bastidores das gravações na região do Xingu

“Essa micro-região nossa, que é de 258 mil quilômetros quadrados, maior do que o estado de São Paulo, tem problemas grandiosos. Nós temos 250 policiais pra tomar conta de uma área desse tamanho”, comenta Valdir Soares, movimento Fort Xingu.

Altamira tem um campus da Universidade Federal do Pará, com professores doutores, muitos formados no exterior. De lá saíram alguns especialistas que fizeram um relatório apontando falhas no projeto da usina, que segundo eles vai destruir boa parte da Floresta Amazônica.

“Para quem mora na cidade de Altamira, a própria subida do lençol freático, o barramento do rio seria uma grande tragédia. Porque a gente teria problemas com a rede de esgotos, que é inexistente. A cidade ficaria cercada pela rede de esgoto e teria a multiplicação de pragas. Então para quem vive localmente isso seria uma desgraça. Em uma escala maior, o mais grave é a destruição da Bacia do Xingu, que emitira uma quantidade de gás carbônico absurda, o que traz consequências graves pro mundo inteiro”, conta Rodolfo Salm, PHD em Ciências Ambientais.

No Fantástico, o responsável pelo projeto tranquilizou a população da volta grande do Xingu, mas a discussão continua. O resultado dela diz respeito, principalmente, a quem mal entrou nessa conversa.

terça-feira, abril 27, 2010

macaco simao - lula e dilma; como treinar seu dragao!

JOSÉ SIMÃO

Buemba! Dilma leva um Tiro Gomes!

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Lula quer mudar o desempenho da Dilma na TV; é o filme "Como Treinar Seu Dragão"
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BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta! E olha a foto que recebi hoje: NEYMAR Transporte Escolar! Deve ser para levar os meninos da Vila! E esta direto de Portugal: "Procura-se cadela com chip". E outra: "Procura-se "pincher" cor marron que atende pelo nome de Fifi. PORÉM É SURDA!". Rarará!
Lula chama Dilma e quer mudar seu desempenho na TV. Então é aquele filme "Como Treinar Seu Dragão"! Lula e Dilma em "Como Treinar Seu DragNão". Em 3D!
Padrefolia Urgente! O coroinha se confessando: "Padre, eu transei com um padre. O que eu mereço?". "Um lanche e um refrigerante." "Igreja quer que Susan Boyle cante para o papa." The Mamas and the Papas! E a Susan Boyle vai cantar o quê? "Eu sei que eu sou bonita e gostosa." E um amigo me disse que, se ficasse sozinho numa ilha deserta com a Susan Boyle, namoraria o coqueiro.
E o Ciro Gomes? Dois apelidos pro Ciro Gomes: NERVOCIRO E TIRO GOMES! E esse é o discurso do Ciro: "@#&*ZHPANG%#&*"! E o NervoCiro tem duas propostas de governo: "Eu proponho que você vá pro inferno" e "eu proponho dar um cacete bem no meio da sua ideia"! Diz que ele é destemperado com sal grosso!
E aquela foto do Serra Vampiro beijando o pescoço do Aécio? É que ele cansou de sugar paulista, agora quer sugar mineiro para variar. Rarará! Pescoço à pururuca. E me perguntaram uma coisa intrigante: "O Aécio só tem avô? Não tem mais parente nenhum?!".
O cúmulo da burrice: uma mulher, num restaurante, rodeada de milionários, paquerar o garçom! E esta: "Coreia do Norte alega barbeiragem e proíbe mulher de dirigir". Só na Coreia do Norte? Por enquanto! Até chegar à marginal vai demorar. E mais esta: "Menina de três anos acorda do coma cantando Abba".
Então ela não acordou, foi possuída. Ou então era o Ricky Martin. Rarará! É mole? É mole, mas sobe! Ou, como disse aquele outro: é mole, mas chacoalha para ver o que acontece! Antitucanês Reloaded, a Missão.
Continuo com a minha heroica e mesopotâmica campanha Morte ao Tucanês. É que em João Pessoa, na Paraíba, tem um supermercado chamado O Supremo Pinto. Ueba! Parece Dias Gomes. Mais direto impossível. Viva o antitucanês. Viva o Brasil!
E atenção. Cartilha do Lula. O Orélio do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. "Frigideira": congresso de companheiras frígidas. Rarará! O lulês é mais fácil que o ingrêis. Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje só amanhã. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

simao@uol.com.br

apagão? Lula apelando a argumento totalmente improcedente

Ser contra Belo Monte é querer apagão, afirma Lula
Presidente cita mudança climática para defender usina

SIMONE IGLESIAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o governo do antecessor Fernando Henrique Cardoso de "incompetente" por causa do apagão que ocorreu em 2001. Segundo Lula, os que não concordam com a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, leiloada na semana passada, querem que o Brasil mantenha uma indústria do apagão.
"Tem aqueles que esperam que haja sempre uma desgraça no país para eles poderem encontrar um culpado. Nós temos aí uma indústria do apagão, pessoas que não querem que a gente construa a energia necessária porque querem que tenha um apagão para poder justificar o apagão de 2001. O apagão de 2001 foi incompetência e nós não vamos ter atos de incompetência", afirmou Lula em seu programa semanal de rádio, "Café com o Presidente".
Ele afirmou que seu governo estudou por cinco anos todos os impactos que a construção da usina terá e que não prejudicará nenhuma comunidade que vive na região.
Lula usou a questão climática e o preço da energia elétrica para justificar a obra. "Temos um potencial hídrico de praticamente 260 mil megawatts. Se o Brasil deixar de produzir isso para começar a utilizar termelétrica a óleo diesel, será um movimento insano contra toda a luta que nós estamos fazendo no mundo pela questão climática."

Financiamento
No Paraná, o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), Luciano Coutinho, afirmou que a instituição irá financiar a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, com "uma parcela expressiva" de créditos para obras de infraestrutura.



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Colaborou DIMITRI DO VALLE , da Agência Folha, em

segunda-feira, abril 26, 2010

até que enfim Marina se pronuncia sobre BM

MARINA SILVA

Represa de erros
ESTÃO MAIS do que evidentes a complexidade e os riscos envolvidos na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, no Pará.
Erros há 20 anos represados, sobram dúvidas e incertezas sobre a viabilidade econômica e a extensão dos impactos socioambientais do empreendimento.
Apesar de todas as manifestações em contrário, o governo se mantém indiferente. Fez-se o leilão semana passada e anunciou-se um vencedor, apesar da insegurança jurídica do processo e a fragilidade dos arranjos societários de última hora. Vê-se o direcionamento de todos os instrumentos de políticas públicas para viabilizar um projeto estrategicamente ruim, caro e de altíssimo risco socioambiental.
Enquanto isso, pouco se faz para reduzir perdas da ordem de 15% em energia no país, o equivalente a três vezes a capacidade média de Belo Monte. E o processo em curso aponta mais desperdício: Belo Monte terá uma produção energética efetiva bem menor do que sua capacidade total -4.428 MW, em função do regime hídrico do rio e da configuração do projeto, e não os 11.223 MW anunciados.
Surpreendem também as condições à disposição dos interessados em comercializar a energia gerada pelo rio Xingu. Tem-se R$ 13,5 bilhões em crédito subsidiado pelo BNDES, com prazo de 30 anos para pagamento, a juros de 4% ao ano.
Isenção de impostos sobre os lucros, o comprometimento do capital de empresas estatais e de fundos de pensão e, de quebra, o absurdo comprometimento de licenciamento ambiental com prazo preestabelecido para a obra começar já em setembro.
Mesmo assim, as duas empresas privadas que melhor conheciam o projeto não participaram do leilão.
Preferem a posição de contratadas aos de investidoras, enquanto outras, vitoriosas, ameaçam desistir dos benefícios aparentemente irrecusáveis. Imaginem se todas essas condições excepcionais fossem para melhorias da eficiência do sistema elétrico e para redução da demanda por energia?
A política energética em curso é manca: apoia-se apenas no aumento da oferta sem investir na diversificação, na conservação e na gestão do mercado. Temos um sistema com elevadas perdas por desvio, manutenção precária e pouco incentivo para o uso de técnicas construtivas de maior eficiência energética.
Definitivamente precisamos expandir a oferta de energia, mas não necessitamos, para isso, manter a cultura do desperdício e comprometer o patrimônio ambiental e os recursos do país, quando temos alternativas de geração.

contato marinasilva@uol.com.br